Close Menu
Fatos Amazonas
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Trending
    • Sérgio Baré reforça alerta sobre riscos do cigarro eletrônico em sessão na CMM
    • Saimon Bessa defende criação de políticas públicas para ampliar campanhas contra uso de cigarros eletrônicos em Manaus
    • Jander Lobato propõe ações afirmativas para combater a ‘adultização infantil’ em Manaus
    • João Carlos promove Tribuna Popular sobre o ‘Agosto Branco’ na Câmara Municipal de Manaus
    • TCE-AM reforça prazo para municípios formalizarem interesse em receber recursos do Novo PAC – Educação
    • João Luiz critica ministra Marina Silva por barrar BR-319 e cobra ação contra ‘lixões’ no Amazonas
    • Deputada Mayra Dias volta a cobrar conclusão da Casa da Mulher Brasileira em Manaus
    • Comandante Dan anuncia emendas e legislação em favor do acesso à água potável na Calha do Solimões
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Fatos AmazonasFatos Amazonas
    • Início
      • Quem Somos
    • Manaus
      • famosos
      • Educação
      • Polícia
      • Política
      • Prefeitura de Manaus
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Turismo
    • Amazonas
      • Governo do Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Contato
    Fatos Amazonas
    Home»Saúde»Aspartame é considerado possivelmente cancerígeno pela OMS
    Saúde

    Aspartame é considerado possivelmente cancerígeno pela OMS

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM14 de julho de 2023Nenhum comentário5 Mins Read
    © Shutterstock
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    O aspartame, principal adoçante de refrigerantes dietéticos, foi adicionado à lista de substâncias “possivelmente cancerígenas” da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês), braço da OMS (Organização Mundial da Saúde). O anúncio foi publicado na noite desta quinta-feira (13).

    A publicação também conta com o parecer da JECFA (Comitê Misto da FAO e OMS de Peritos em Aditivos Alimentares), que concluiu que “não há evidências convincentes de dados experimentais em animais ou humanos de que o aspartame tenha efeitos adversos após a ingestão”.

    O comitê da JECFA também afirmou que não há razão para alterar a recomendação máxima diária, de 40 mg/kg. A FDA (agência americana reguladora de alimentos e medicamentos), indica que a ingestão máxima pode ser de 50mg/kg.

    Segundo o órgão do governo dos Estados Unidos, uma pessoa que pese em média 60 kg teria que consumir mais de 75 pacotes de 8 g de aspartame para estar exposta a algum risco.

    A diretriz foi publicada após um grupo de trabalho da Iarc, composto por 25 especialistas independentes de 12 países, se reunirem para avaliar estudos relacionados ao desenvolvimento de câncer em humanos, assim como testes clínicos em animais, e às evidências sobre as principais características dos carcinogênicos.

    O comitê misto da FAO e OMS contou com 13 membros e 13 especialistas de 15 países.

    A classificação ocorre dois meses após o órgão desaconselhar o uso de todos os tipos de adoçantes não nutritivos como substitutos do açúcar em dietas para controle do peso. O alerta chamava atenção para efeitos colaterais destes compostos a longo prazo, como maior risco para diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, trombose e certos tipos de câncer em adultos.

    Segundo o documento, o aspartame foi classificado como possivelmente cancerígeno devido a “limitadas evidências de câncer em humanos” e em experimentos com animais.

    Com gosto mais doce do que o açúcar, mas sem suas calorias, o aspartame está presente na maioria dos produtos classificados como zero açúcar ou dietéticos (diet). Entre eles estão refrigerantes; sucos prontos liquídos e em pó; chás industrializados; preparos prontos para café e cappuccino; iogurtes; gelatinas; pães; barras de cereal e chicletes.

    Paulo Augusto Miranda, presidente da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), afirma que as publicações e recomendações de órgãos de saúde têm como base a avaliação de dados científicos. Neste caso, as decisões são baseadas em evidências de estudos de acompanhamento de longo prazo, assim como estudos controlados, com uso de placebo.

    A agência observa a quantidade e qualidade de trabalhos científicos sobre a substância. A intenção é calcular o nível de exposição dos indivíduos e a associação dos compostos ao desenvolvimento de doenças. “É o montante de evidências que faz com que se tenha possibilidade de recomendar”, diz ele.

    Não há consenso científico sobre os malefícios dos adoçantes não nutritivos à saúde, como câncer. No Brasil, é a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quem vai avaliar a recomendação da OMS para orientar ações sobre o acesso aos produtos por meio de regulamentação.

    “A diretriz vai servir de base também para os profissionais de saúde orientarem seus pacientes, baseados na análise individualizada”, afirma Miranda.

    A classificação dos compostos avaliados pela OMS é dividida em quatro grupos, sendo eles:

    Cancerígenos para humanos
    Provavelmente cancerígenos
    Possivelmente cancerígenos
    Não classificável

    A adição do aspartame à lista ocorre devido às evidências científicas que indicam o produto como de risco.

    Um estudo que relacionou o uso de adoçantes com chances de desenvolver câncer afirma que os produtos artificiais (especialmente aspartame e acessulfame-K), usados em muitas marcas de alimentos e bebidas em todo o mundo, foram associados a aumentadas chances de desenvolver a doença.

    O trabalho foi publicado na PLoS em 2022 e considerou resultados de 102.865 adultos acompanhados por 7,8 anos.

    Em outra pesquisa, feita em 2016, pesquisadores indianos questionaram se adoçantes artificiais usados como substitutos do açúcar eram mesmo saudáveis, além de avaliar se poderiam ser considerados seguros para diabéticos.

    Publicado na Indian Journal Pharmacology, o estudo considerou diversos agentes, entre eles o aspartame.

    Os autores concluíram que mulheres grávidas e lactantes, crianças, diabéticos, pacientes com enxaqueca e epilepsia representam “uma população suscetível aos efeitos adversos dos produtos contendo adoçantes não nutritivos e devem usar esses produtos com o máximo cuidado.” Para pessoas sem essas condições, o uso permanecia inconclusivo.

    É PRECISO PARAR DE USAR ADOÇANTES?

    Miranda afirma que a orientação da OMS não é determinante, pois depende da associação entre causa e efeito, o que ainda não existe. “Aparentemente não temos dados suficientes para estabelecer essa relação de forma intensa”, indica.

    Ainda assim, ele afirma que as diretrizes precisam ser observadas e inseridas em políticas públicas e ações de saúde.

    “É importante entender a argumentação, o impacto individual e o risco populacional para a análise da melhor recomendação, baseada no contexto global de saúde pública”, diz o endocrinologista.

    Noticia ao Minuto

    Compartilhe isso:

    • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

    Relacionado

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Redação Fatos AM
    • Website

    Related Posts

    Sérgio Baré reforça alerta sobre riscos do cigarro eletrônico em sessão na CMM

    13 de agosto de 2025

    João Carlos promove Tribuna Popular sobre o ‘Agosto Branco’ na Câmara Municipal de Manaus

    13 de agosto de 2025

    Iniciativa Hospital Amigo da Criança é tema de treinamento para servidores na Maternidade

    12 de agosto de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Nossas Redes
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    Publicidade
    Demo
    Comentários
      Fatos Amazonas
      Facebook X (Twitter) Instagram
      © 2025 FatosAM. Todos os direitos reservados. Mantido por Jota Conecta

      Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.