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    Home»Cultura»15ª Mostra Cinema e Direitos Humanos discute emergência climática com produções de cineastas indígenas, quilombolas e ribeirinhos
    Cultura

    15ª Mostra Cinema e Direitos Humanos discute emergência climática com produções de cineastas indígenas, quilombolas e ribeirinhos

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM19 de novembro de 2025Nenhum comentário7 Mins Read
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    Promovida pelo MDHC em parceria com a Universidade Federal do Ceará, mostra acontece entre 26 de novembro a 10 de dezembro em 12 cidades brasileiras; programação é inteiramente gratuita e aberta ao público

    Com o tema “Direitos humanos e emergência climática: rumo a um futuro sustentável”, a 15ª Mostra Cinema e Direitos Humanos se alia à defesa da justiça ambiental, colocando em foco produções de cineastas indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Nesta edição, 12 capitais de todas as regiões brasileiras recebem a exibição de filmes e debates entre 26 de novembro e 10 de dezembro de 2025, com programação inteiramente gratuita e aberta ao público.

    Realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), a mostra é uma das principais e mais longevas ações da pasta voltadas à educação e cultura em direitos humanos, reconhecendo o audiovisual como ferramenta de transformação social. A edição 2025 tem parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio do Curso de Cinema e Audiovisual, sob a coordenação geral de Samantha Capdeville, produtora audiovisual e professora do curso.

    A cineasta Sueli Maxakali será a homenageada desta edição, com a exibição do filme “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá”. O documentário, co-dirigido por Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lann, abrirá a programação da Mostra nas capitais participantes, enquanto o longa “Sede de Rio”, de Marcelo Abreu Góis, ficará com os encerramentos.

    Belo Horizonte é a única exceção. “Sede de Rio” abre a mostra e “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá” será exibido no encerramento, dia 4 de dezembro, com a presença da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, e da cineasta homenageada, Sueli Maxakali. O evento será realizado no Cine P7, localizado no centro da capital mineira, em horário a confirmar.

    Ao longo da mostra, serão exibidos 21 filmes que apresentam a questão ambiental, sobretudo, a partir do ponto de vista de povos originários e comunidades tradicionais — fronteiras de resistência à exploração predatória do planeta. A programação, que irá percorrer o Brasil, tem curadoria de Beatriz Furtado, realizadora audiovisual e
    professora do Instituto de Cultura e Arte (UFC), e de Janaina de Paula, jornalista, realizadora e pesquisadora em audiovisual.

    Além de Belo Horizonte, esta edição acontece em Belém (PA), Brasília (DF), Campo Grande (MT), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

    Os filmes selecionados foram divididos em quatro sessões temáticas. Convidados locais participam de debate após as exibições, propondo um diálogo entre realizadores, pessoas da luta social, pesquisadores e o público. Todos os títulos contam com janela de Libras e Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE). Todos os debates terão interpretação em Libras.

    Homenagem

    A homenageada da 15ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, Sueli Maxakali, é liderança dos Tikmũ’ũn, povo indígena originário de uma região compreendida entre os atuais estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Ela é, também, professora, fotógrafa, multiartista, cineasta e doutora por Notório Saber em Letras: Estudos Literários, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Seus trabalhos — em grande parte desenvolvidos em parceria com seu companheiro, o professor, artista e cineasta Isael Maxakali — incluem curtas e longas-metragens, dentre os quais destacam-se “Yãmiyhex: As mulheres-espírito” (2019); “Nũhũ yãgmũ yõg hãm: essa terra é nossa!” (2020), premiado no Festival de Brasília e na Mostra
    Ecofalante; e “Yãy tu nunãhã payexop: Encontro de Pajés” (2021).

    O filme mais recente, “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá” (2025), é uma busca pelo pai com quem ela não conviveu em razão da ditadura militar, que o separou da família. O longa, codirigido com Isael, Roberto Romero e Luisa Lanna, foi premiado no Festival de Brasília, no Cachoeira Doc e na Mostra Ecofalante.

    Confira o teaser de “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá” aqui.

    Sueli estreou na realização cinematográfica com o filme “Quando os yãmiy vêm dançar conosco” (2011), codirigido pelo companheiro Isael e pela antropóloga Renata Otto. A obra é resultado de sua primeira oficina de audiovisual, realizada na Aldeia Verde, em Ladainha (MG). O média-metragem apresenta um ritual para chegada dos yãmĩyxop
    (espíritos) ligados à caça.

    O conjunto de sua obra audiovisual registra e difunde rituais e tradições ancestrais. É uma extensão da luta pelos direitos dos povos originários, sobretudo a luta de seu povo pela terra a partir da estruturação de um novo aldeamento, às margens do rio Mucuri, em Minas Gerais. No projeto, conhecido como Aldeia-Escola-Floresta, o povo Tikmũ’ũn-Maxakali desenvolve iniciativas de rituais, valorização dos conhecimentos tradicionais, troca de saberes, formação de jovens artistas, recuperação de nascentes, cultivo de roças e reflorestamento.

    Oficina de formação

    Como parte da programação, a Mostra Cinema e Direitos Humanos realiza, em todas as cidades contempladas, uma oficina de formação nas semanas que antecedem a exibição de filmes. Este ano, a atividade tem como tema: “Imagens do comum: cinema, educação e direitos humanos”.

    A oficina, que tem facilitadores e calendários próprios em cada capital, visa promover a sensibilização e reflexão crítica acerca da cultura dos direitos humanos a partir do contato com a linguagem e com a prática do cinema. Por meio da exibição de filmes brasileiros, da proposição de práticas de criação audiovisual e de momentos de conversa em torno das imagens produzidas, a atividade discute como o respeito à dignidade humana também está atrelado aos modos de representação dos diferentes sujeitos nas imagens, refletindo sobre as questões éticas, estéticas e políticas implicadas no ato de filmar a si, o outro e o território.

    Durante os encontros, os alunos são estimulados a se apropriarem do cinema como ferramenta de afirmação cultural, de preservação de saberes e fazeres tradicionais, de relação sensível com a terra e o território, além da valorização das diferentes identidades e modos de vida que constituem a multiplicidade da sociedade brasileira.

    O público prioritário são agentes culturais com atuação em comunidades e territórios periféricos, professoras e professores, pessoas interessadas na relação entre o cinema, a educação e os direitos humanos. Esta proposição se firma pelo desejo de que as metodologias e dispositivos pedagógicos com o cinema possam ser replicados nos espaços educativos e culturais em que os participantes atuam, promovendo a cultura dos direitos humanos em diferentes territórios.

    Mostra Cinema e Direitos Humanos

    A Mostra Cinema e Direitos Humanos é uma estratégia do Governo do Brasil para a consolidação da educação e da cultura em Direitos Humanos, entendendo o audiovisual nacional como forte aliado na construção de uma nova mentalidade coletiva para o exercício da solidariedade e do respeito às diferenças.

    Criada em 2006, com a finalidade de celebrar o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a mostra amplia e diversifica os espaços de informações e debates sobre direitos humanos, por meio da linguagem cinematográfica, tornando-se instrumento valioso de diálogo e transformação para públicos com pouco ou nenhum conhecimento sobre direitos humanos.

    A realização anual atende ao Programa “Promoção da Cidadania, Defesa de Direitos Humanos e Reparação de Violações”, previsto nos objetivos estratégicos do Plano Plurianual (PPA) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Alinhada ao objetivo específico de “promover a incorporação e o fortalecimento de valores de direitos humanos na sociedade por meio de ações de educação e cultura”, a Mostra reforça o compromisso de fomentar uma sociedade mais consciente, inclusiva e comprometida com os princípios dos direitos humanos.

    Serviço

    15ª Mostra Cinema e Direitos Humanos

    Quando: De 26 de novembro a 10 de dezembro de 2025
    Onde: Belém-PA (4 e 7/12), Belo Horizonte-MG (26 e 27/11 | 3 e 4/12 ), Brasília-DF
    (27 a 30/11), Campo Grande-MT (1º a 5/12), Fortaleza-CE ( 26 a 29/11), Maceió-AL
    (26 a 29/11), Manaus-AM (26 a 29/11), Porto Alegre-RS (4 a 7/12), Recife-PE (2 a
    5/12), Rio de Janeiro-RJ (6, 7, 9 e 10/12), Salvador-BA (2 a 5/12) e São Paulo-SP (3 a
    6/12)
    Realização: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e Curso de
    Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Ceará (UFC)
    Mais informações:
    Instagram: @mcdh.oficial

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