As mães, que passam a vida pelejando para tornar os filhos felizes, ganharam mais uma carga neste período de pandemia que não vai terminar tão cedo: a depressão infantil.
Ano após ano, os casos de depressão na infância têm crescido
consideravelmente. De acordo com dados de fevereiro de 2020 divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o aumento foi de 4,5% para 8% na última década. Estima-se que 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de depressão – as crianças representam de 1% a 2% desse total.
Entre as principais causas está alguma experiência frustrante que a criança tenha enfrentado, como separação dos pais, morte de um parente e bullying na escola, por exemplo. Sem falar que o fator genético também pode exercer influência, embora a convivência com pessoas depressivas ou histórias do problema entre familiares faça a criança “aprender” a ser depressiva.
A probabilidade de desenvolver algum transtorno aumenta consideravelmente quando há casos na família. O isolamento social enfrentado neste período de pandemia, iniciado em março de
2020, tem colaborado para o desenvolvimento de ansiedade e depressão.
FONTE: ESTADO DE MINAS