Um jovem de 16 anos matou os pais adotivos com golpes de martelo e depois ateou fogo aos corpos, na Taquara, zona oeste do Rio de Janeiro. O crime ocorreu na madrugada desta sexta (24). O adolescente chamou os bombeiros e foi apreendido.
De acordo com a polícia, o menor afirmou que teve um desentendimento com os pais e, após matá-los, ateou fogo aos corpos. A casa tinha dois andares e os corpos foram encontrados em chamas pela polícia, no interior de um quarto. O fogo não se alastrou para o restante da residência.
O adolescente tem outros três irmãos biológicos, todos mais velhos, que foram adotados por outras famílias. Um desses irmãos esteve na delegacia de homicídios para prestar depoimento e afirmou que não tinha contato com o jovem há cinco anos. O jovem foi levado para o Instituo Médico Legal e será encaminhado para a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente), onde será ouvido. Depois, ficará à disposição da Justiça.
O adolescente teria matado os pais após uma discussão. Segundo informações da PMRJ, o menor de idade relatou que a briga começou após os pais não permitirem que ele faltasse à escola para descansar para uma aula de jiu-jítsu. Jovem foi lanchar com um amigo após matar os pais. Após retornar para a casa, ateou fogo nos corpos do pai e da mãe, que estavam mortos num quarto no segundo andar da residência. Segundo o adolescente, ele matou os dois a marteladas.
Em nota, a Polícia Civil disse que o caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. Peritos estiveram no local para colher evidências e os agentes vão ouvir testemunhas para esclarecer todos os fatos e a motivação dos assassinatos. O adolescente foi apreendido e está à disposição da Justiça para ser penalizado de acordo com estipulações do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Na sexta (17/5), um adolescente, também com 16 anos, matou a tiros os pais adotivos e a irmã depois de uma discussão em família, na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo. Ele teria ficado com raiva porque os pais tiraram seu computador e celular. O crime só foi descoberto na noite de domingo (19), quando o jovem ligou para a polícia e contou o que havia acontecido.
O Tempo