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    Home»Amazonas»Pesquisador diz que aquecimento do Oceano Atlântico causou seca histórica no Amazonas
    Amazonas

    Pesquisador diz que aquecimento do Oceano Atlântico causou seca histórica no Amazonas

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM26 de outubro de 2023Nenhum comentário3 Mins Read
    Foto: Reprodução
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    O Rio Negro, no estado do Amazonas, vem enfrentando uma seca histórica que tem preocupado especialistas. De acordo com o geógrafo Marcos Freitas, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o fenômeno do El Niño por si só não é suficiente para explicar a situação atual. Para ele, o aquecimento global também está contribuindo para a estiagem na região.

    Segundo Freitas, as chuvas que abastecem a região do Rio Negro são formadas principalmente pelos deslocamentos de massas de ar provenientes do Oceano Atlântico, e não do Oceano Pacífico, onde ocorre o fenômeno do El Niño. Portanto, o El Niño sozinho não seria capaz de explicar a situação atual de seca histórica.

    Em 2010, quando o Rio Negro enfrentou outra seca severa, o pesquisador coordenou um estudo para avaliar a situação.

    “Quando estudei a seca de 2010, mapeei o aquecimento do Oceano Atlântico, do Oceano Pacífico e também me debrucei sobre as mudanças no uso do solo com o desmatamento. Naquele ano, as águas do Atlântico tiveram aumento médio de temperatura mais acentuado. Mas o máximo que havia de desvio de temperatura era de 1 a 1,5 grau. Talvez com algum repique a 2 graus. Nesse ano, temos um repique no Oceano Atlântico de 4 graus, no hemisfério norte. Já o El Niño tem provocado um repique de 2 graus no Oceano Pacífico, e ainda não é o auge, que será mais próximo de dezembro. O que a gente observa é que o clima, na região do Rio Negro, sofre forte influência das massas de ar que vêm do Oceano Atlântico. Então, é possível correlacionar sim essa seca com as mudanças climáticas. Estamos notando um repique muito forte no Oceano Atlântico”, explicou.

    O Porto de Manaus anunciou recentemente que o Rio Negro atingiu um novo nível mínimo histórico, ficando abaixo de 13 metros pela primeira vez desde o início das medições em 1902. Imagens mostram partes do rio que costumavam estar cobertas pelo leito agora tomadas por bancos de areia. Essa situação tem deixado diversas comunidades vulneráveis e gerado um impacto significativo no estado.

    De acordo com um boletim do governo estadual, divulgado no domingo (22), 59 dos 62 municípios amazonenses estão em situação de emergência devido à estiagem prolongada. Cerca de 158 mil famílias foram afetadas pelo cenário de seca e falta de água. A situação é preocupante e demanda ações para minimizar os impactos nas comunidades locais.

    O El Niño é um fenômeno caracterizado pelo enfraquecimento dos ventos alísios e pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico. Essas mudanças na atmosfera e na interação entre a superfície oceânica têm consequências no tempo e no clima em diferentes partes do planeta. Durante o El Niño, a dinâmica das massas de ar no Oceano Pacífico adota novos padrões de transporte de umidade, afetando diretamente a temperatura e a distribuição das chuvas.

    A seca histórica que atinge o Rio Negro é uma situação preocupante e complexa, que não pode ser explicada apenas pelo fenômeno do El Niño. O aquecimento global também está contribuindo para a falta de chuvas na região, afetando a vazão dos rios e deixando comunidades vulneráveis. É necessário que medidas sejam tomadas para enfrentar os desafios impostos por essa seca, garantindo o abastecimento de água e o bem-estar das populações locais.

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