O estande da UEA atrai a atenção de visitantes, pesquisadores e empresários do setor naval, interessados em soluções energéticas alternativas e adaptações tecnológicas voltadas à realidade fluvial da região Norte.
Com o coração pulsando energia limpa e a mente voltada à ciência, a Equipe Leviatã, formada por acadêmicos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), marca presença na maior Feira de Navegação Fluvial da América Latina, que segue até esta sexta-feira (9), em Manaus.
Em um espaço onde tradição e tecnologia se entrelaçam, o projeto do barco solar desenvolvido pela equipe se destaca como símbolo de inovação sustentável e protagonismo amazônico.
O estande da UEA atrai a atenção de visitantes, pesquisadores e empresários do setor naval, interessados em soluções energéticas alternativas e adaptações tecnológicas voltadas à realidade fluvial da região Norte. O projeto Leviatã, batizado com nome de criatura mitológica, é tudo, menos ficção: trata-se de uma embarcação 100% movida a energia solar, desenvolvida com fins acadêmicos, mas com potencial para aplicações reais em transporte de baixo impacto ambiental nos rios da Amazônia.
“A ideia é trazer uma embarcação 100% movida a energia solar. A gente desenvolve esse projeto desde 2014, sempre com a participação direta dos alunos, tanto na parte mecânica quanto na eletrônica”, explica Elias Cunha, integrante da equipe. “O volante e o painel de controle, por exemplo, foram feitos com tecnologia de impressão 3D. É um projeto de gerações, que começou com os cursos de Engenharia de Controle, Elétrica e Naval e segue se renovando a cada turma.”
Composta por estudantes de engenharia, ciência e tecnologia da UEA, a Equipe Leviatã representa não apenas a instituição de ensino, mas também a força criativa dos jovens amazônidas. Sua participação no Desafio Solar Brasil — competição nacional de barcos movidos a energia solar — já vem se tornando uma tradição, refletindo o empenho e o avanço técnico do grupo ano após ano.
Enquanto isso, o Jornal do Commercio, veículo com 121 anos de trajetória, acompanha de perto os movimentos do evento, expondo parte de seu próprio acervo fotográfico e histórico em estande próprio. A presença do JC na feira não é apenas institucional: é um reencontro com o papel que o jornal sempre assumiu ao longo de mais de um século — o de documentar, questionar e apoiar o desenvolvimento do Amazonas.