A estiagem extrema que afeta a Amazônia desde setembro continua causando preocupações na região, com grandes rios atingindo níveis historicamente baixos. O rio Negro, um dos maiores da bacia amazônica, atingiu níveis recordes de baixa, com sua cota abaixo da mínima histórica observada em mais de 120 anos. Conforme o Porto de Manaus, responsável pela medição, a cota do rio chegou a 13,19 metros.
De acordo com especialistas há grande probabilidade de haver, neste final de semana, uma redução para abaixo de 13 metros. Desde o fim de abril deste ano o nível tem reduzido gradativamente. O período da estiagem termina no início do mês de novembro.
A falta de chuva e o desmatamento contribuem para o aumento da frequência de chuvas extremas e secas na Amazônia, impactando não apenas o meio ambiente, mas também as comunidades locais. A escassez de água nos rios ameaça o transporte fluvial, o abastecimento de combustíveis e as operações das empresas na Zona Franca de Manaus. Algumas empresas estão considerando a antecipação de férias coletivas devido à falta de matéria-prima.
A mudança climática e o desmatamento são fatores que contribuem para as condições climáticas extremas na Amazônia, tornando previsões meteorológicas incertas. A região enfrenta desafios significativos para lidar com eventos climáticos extremos, e a falta de chuva representa uma ameaça tanto para o meio ambiente quanto para as comunidades que dependem dos rios da Amazônia.