Close Menu
Fatos Amazonas
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Trending
    •  Dia das Crianças: 3 dicas para iniciar a educação financeira em casa
    • Quer entrar no mercado de trabalho? Aprendizagem pode garantir a primeira oportunidade de emprego para adolescentes e jovens
    • Polícia Civil deflagra Operação Argos voltada ao combate ao narcotráfico em Nova Olinda do Norte
    • Governo Presente: ADS doa nove toneladas de pescado beneficiando cerca de 15 mil pessoas na zona norte de Manaus 
    • Moradores destacam benefícios da revitalização do complexo esportivo do conjunto Santos Dumont
    • Governo Presente: Ipaam distribui 350 mudas de plantas frutíferas, medicinais e ornamentais
    • PC-AM prende homem por descumprimento de medida protetiva e violência doméstica contra ex-companheira
    • Governo Presente: Programação especial do Dia das Crianças garante diversão a população da zona norte de Manaus 
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Fatos AmazonasFatos Amazonas
    • Início
      • Quem Somos
    • Manaus
      • famosos
      • Educação
      • Polícia
      • Política
      • Prefeitura de Manaus
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Turismo
    • Amazonas
      • Governo do Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Contato
    Fatos Amazonas
    Home»Amazonas»Seca no Amazonas barra navegação e deixa 1/3 de municípios com aulas afetadas
    Amazonas

    Seca no Amazonas barra navegação e deixa 1/3 de municípios com aulas afetadas

    Redação Fatos AMBy Redação Fatos AM14 de outubro de 2024Nenhum comentário3 Mins Read
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Alunos de diversas escolas na região Norte do Brasil estão enfrentando grandes dificuldades para manter a rotina escolar devido aos impactos dos eventos climáticos extremos registrados durante o verão amazônico deste ano. A combinação de queimadas e a prolongada seca na região trouxe consequências graves, afetando diretamente o acesso à educação. Em particular, a situação no estado do Amazonas é alarmante, onde a interrupção do transporte fluvial, essencial para muitas comunidades, tem deixado milhares de crianças sem aulas presenciais.

    De acordo com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar do Amazonas (Seduc-AM), escolas em 19 dos 62 municípios do estado tiveram o ensino comprometido devido à seca severa. Aproximadamente 4,3 mil alunos foram diretamente impactados pela interrupção do transporte escolar, que em muitas localidades depende de barcos para cruzar os rios que agora estão secos ou com níveis d’água extremamente baixos.

    A dificuldade de acesso à escola não se limita às áreas rurais. Em Manaus, capital do estado, a situação também é crítica. Francisco Pereira, morador do bairro Puraquequara, relata o desafio diário de tentar garantir a educação dos seus sete netos. Em sua comunidade, a única escola municipal acessível fica à margem de um rio que costumava ser navegável durante o período letivo. “Antes, o trajeto de barco levava de 15 a 20 minutos. Agora, com a seca, não tem mais como ir”, conta Francisco. Ele narra que, nos últimos meses, as crianças conseguiram ter aulas apenas uma vez por semana, quando havia professor disponível. Contudo, na última semana, as aulas foram definitivamente suspensas, sem previsão de retorno.

    A situação se repete em muitas outras comunidades da região, onde o transporte fluvial é a única forma de acesso à educação. A estiagem não apenas reduziu drasticamente o nível dos rios, mas também tornou inviável o deslocamento dos alunos e professores. Além disso, a qualidade do ar, prejudicada pela fumaça das queimadas, tem agravado as condições de saúde, especialmente de crianças, dificultando ainda mais a regularidade das aulas.

    Além dos desafios logísticos, os impactos psicológicos e sociais também são profundos. Francisco Pereira relata com tristeza que precisou enviar sua neta de volta para a mãe, pois sua esposa não conseguia levá-la à escola, e ele, por precisar trabalhar, não podia assumir a tarefa. “É difícil, porque a gente quer que os netos tenham estudo, mas como é que faz se nem consegue chegar na escola?”, lamenta.

    A Seduc-AM tem buscado alternativas emergenciais para minimizar os prejuízos ao aprendizado, como o ensino remoto. No entanto, em muitas comunidades da Amazônia, o acesso à internet é limitado ou inexistente, tornando inviável essa modalidade.

    Os desafios impostos pela crise climática e as consequências das queimadas apontam para uma necessidade urgente de políticas públicas que assegurem o direito à educação em tempos de calamidade ambiental. Enquanto isso, famílias e professores se esforçam para manter o mínimo de rotina escolar possível, aguardando que as chuvas voltem a encher os rios e restabeleçam o transporte.

    A previsão de especialistas é de que o cenário climático se agrave nos próximos anos, reforçando a importância de investimentos em infraestrutura e medidas preventivas para que comunidades como as de Francisco e seus netos possam garantir o acesso à educação, mesmo diante das adversidades climáticas.

    AMPOST

    Compartilhe isso:

    • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

    Relacionado

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Redação Fatos AM
    • Website

    Related Posts

    Asfalta Amazonas: Governo do Estado investe R$ 10 milhões na recuperação do sistema viário de Fonte Boa

    10 de outubro de 2025

    TCE-AM terá 141 processos em pauta na sessão do Tribunal Pleno desta terça-feira (07)

    6 de outubro de 2025

    Últimos dias para se inscrever no I Encontro de Governança do RPPS

    2 de outubro de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Nossas Redes
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    Publicidade
    Demo
    Comentários
      Fatos Amazonas
      Facebook X (Twitter) Instagram
      © 2025 FatosAM. Todos os direitos reservados. Mantido por Jota Conecta

      Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.