O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai reimpor as restrições à entrada no país de viajantes vindos de Brasil, Reino Unido, Irlanda e 26 países da Europa. A medida, que deve ser assinada nesta 2ª feira (25.jan.2021), suspende ordem do ex-presidente Donald Trump que liberava a entrada de brasileiros e europeus a partir de 3ª feira (26.jan).
Segundo a CNN, cidadãos que não tenham a cidadania norte-americana e que tenham estado recentemente na África do Sul também sofrerão restrições a partir de sábado (30.jan).
Os EUA tentam conter a propagação das novas variantes do coronavírus. O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) afirmou que pode adicionar mais países à lista de restrições.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, já havia adiantado que Biden não pretendia seguir com a decisão de Trump de liberar a entrada de viajantes.
“Com o agravamento da pandemia e mais variantes contagiosas emergindo em todo o mundo, este não é o momento para suspender as restrições às viagens internacionais”, escreveu em sua conta no Twitter.
“Seguindo o conselho de nossa equipe médica, a gestão [de Biden] não pretende suspender as restrições em 26/01. Na verdade, planejamos fortalecer as medidas de saúde pública em torno das viagens internacionais, a fim de mitigar ainda mais a disseminação da covid-19.”
Ao assumir a Casa Branca, Biden declarou que as suas decisões para combater a pandemia seriam baseadas na ciência. Desde então, tomou uma série de medidas.
O democrata assinou na última 5ª feira (21.jan) um decreto que impõe quarentena obrigatória a qualquer pessoa que chegar ao país. Além do período de isolamento, é preciso apresentar teste com resultado negativo para covid-19 antes de embarcar ao país.
Na 4ª feira (20.jan), Biden tornou obrigatório o uso de máscara em todas as viagens interestaduais dentro do território norte-americano, incluindo em aviões, barcos, trens e ônibus.
Os Estados Unidos superaram nesse domingo (24.jan.2021) a marca dos 25 milhões de casos de covid-19 desde o começo da pandemia. O valor representa quase 1/4 de todas as infecções registradas no mundo.
Foram contabilizados até as 3h desta 2ª feira (25.jan), segundo o monitor Worldometer, 25,7 milhões de casos e 429.490 mortes pela doença nos EUA.
FONTE: PODER 360