A governadora de Nova York, Kathy Hochul, decretou, na sexta-feira (26), estado de “emergência de desastre” devido às taxas crescentes de infecção e hospitalização em decorrência da Covid-19.
A determinação surge no momento em que os Estados Unidos decidiram impedir a entrada de viajantes de oito países do sul da África a partir da próxima segunda-feira (29).
As restrições de viagem aplicam-se a África do Sul, Botsuana, Zimbábue, Namíbia, Lesoto, Essuatíni, Moçambique e Maláui e não proíbem voos nem se aplicam a cidadãos dos EUA e residentes legais.
De acordo com o presidente Joe Biden, a medida leva em conta a descoberta da variante Ômicron, que foi considerada “preocupante” pela OMS (Organização Mundial da Saúde) devido ao potencial para ser até mais transmissível que a Delta, cepa predominante no mundo.
A Ômicron representa um novo desafio para Biden, que teve um sucesso misto ao vacinar americanos após um retrocesso por motivos políticos. Ele também enfrenta críticas de especialistas internacionais em saúde e líderes estrangeiros por não enviar vacinas para países mais pobres.
Nenhum caso da Ômicron foi identificado nos Estados Unidos até o momento, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças). A agência reguladora espera identificar a variante B.1.1.529 rapidamente caso ela surja no país.