A Procuradoria Geral do Município de Manaus (PGM), atendendo a uma determinação do prefeito David Almeida, ajuizou na Justiça Federal, uma ação civil pública contra a União, solicitando a inclusão no grupo de prioridade da vacina, dos agentes de inumação, os chamados coveiros, que estão trabalhando, diuturnamente, nos cemitérios de Manaus, ajudando no sepultamento das vítimas da Covid-19.
De acordo com o procurador-geral do Município, Marco Aurélio de Lima Choy, mesmo com a adoção de todos os protocolos de prevenção, esses profissionais podem acabar se contaminando com o novo coronavírus.
“Esse é um olhar de humanidade, que o prefeito David Almeida nos chama atenção, para com esses guerreiros, que desempenham suas atividades ficando expostos ao risco da contaminação e, portanto, precisam ser amparados em um grau de prioridade, nesse momento tão difícil que estamos vivenciando em Manaus”, explicou Choy.
Uma lista com os nomes de 157 agentes de inumação e de profissionais que atuam diretamente em necrotérios foi passada ao Poder Judiciário com a solicitação da inclusão no Plano Nacional de Imunização, feito pelo Ministério da Saúde. A PGM aguarda a concessão de uma medida de urgência.
“Nossa expectativa é da concessão de uma medida de urgência, uma medida liminar da Justiça Federal, submetendo a lista dentro de um processo de transparência das pessoas que estão sendo imunizadas e exercendo um papel importante nessa luta de combate à covid-19. No caso dos agentes de inumação, numa trincheira tão difícil, que é a de sepultar nossos entes queridos, precisam ser incluídos”, enfatizou Choy.